Eu postei aqui já sobre alguns jogos que iniciei e não terminei e só com base nesses jogos já daria para afirmar o tanto de jogo bom que foi lançado no ano de 2025. A lista é uma ordem pessoal, e não necessariamente significa que um jogo é melhor que o outro, é apenas uma ordem subjetiva que serve para demonstrar os jogos que eu mais gostei nesse ano.
Clair Obscur: Expedition 33 Disponível para: PC, PS5 e Xbox Series X|S Mini review: "For those who come after" Esse é o lema dos expedicionários da cidade de Lumière que ano após ano tentam derrotar a artífice, um ser gigante que anualmente pinta um número em contagem regressiva que representa a idade das pessoas que sofrerão o gommage. …
Eu postei aqui já sobre alguns jogos que iniciei e não terminei e só com base nesses jogos já daria para afirmar o tanto de jogo bom que foi lançado no ano de 2025. A lista é uma ordem pessoal, e não necessariamente significa que um jogo é melhor que o outro, é apenas uma ordem subjetiva que serve para demonstrar os jogos que eu mais gostei nesse ano.
Clair Obscur: Expedition 33 Disponível para: PC, PS5 e Xbox Series X|S Mini review: "For those who come after" Esse é o lema dos expedicionários da cidade de Lumière que ano após ano tentam derrotar a artífice, um ser gigante que anualmente pinta um número em contagem regressiva que representa a idade das pessoas que sofrerão o gommage.
Eu lembro de ter assistido o trailer de anúncio do jogo e inicialmente ele não me chamou a atenção, justamente a parte que mais achei interessante foi o combate, ali já mostrava que se tratava de um jogo de turnos com alguma coisa um pouco mais ativa, e isso eu achei interessante.
Assim que o jogo saiu eu peguei uns pontos que eu tinha da Microsoft e usei para assinar um mês de Game Pass, cheguei até o momento em que o gommage ocorre, desinstalei o jogo e pedi o refunding do The Elder Scrolls Oblivion IV Remastered e comprei o Expedition 33, e foi uma das melhores decisões que tomei.
Eu achei o jogo bem impactante, ele me fez chorar em alguns momentos, dar boas risadas em outras e começar um debate filosófico comigo mesmo ao chegar no final e decidir a decisão que eu tomaria.
Eu já gosto de jogos com combates por turnos, e essa mistura de comandos ativos nos ataques (algo que já existia em alguns outros jogos) com parry e dodge fizeram com que eu amasse entrar em combate, além de pensar nos combos que os pictos poderiam prover para o meu time.
No fim das contas Expedition 33 foi uma grata surpresa para mim e até o momento em que redijo isso o melhor jogo que joguei em 2025. 1.
Hollow Knight: Silksong Disponível para: PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PS4, PS5 e Xbox Series X|S Mini review: Hollow Knight: Silksong era um dos jogos mais aguardados por mim, isso desde o seu anunciou inicial como DLC para o Hollow Knight. Sempre acompanhava o que dava, novas screenshots, algum trailer novo, qualquer coisinha a mais de informação para saciar a expectativa, mas como o jogo demorava a sair eu meio que fui deixando de lado e só aceitei que "quando sair, saiu". Felizmente fomos agraciados com um anúncio surpresa da data de lançamento ainda para esse ano 2025, e aí não teve jeito, lá estava eu de volta a esse mundo de insetos sencientes, de vazio e estranhos seres poderosos.
Uma das grandes mudanças quando comparado com o Hollow Knight é que a Hornet não é uma personagem muda, ela fala e interage com o mundo ao seu redor não apenas como uma espectadora, mas como alguém interessada no destino desse mundo.
Ao invés de visitarmos basicamente um reino já morto, nos encontramos em um atualmente em decadência, mas que persiste ali ainda alguma civilização composta principalmente por insetos devotos que peregrinam para essa citadela sagrada.
Para quem jogou o Hollow Knight é interessante ver o amadurecimento da personalidade da Hornet, especialmente porque ela experienciou pessoalmente a queda do seu antigo reino e não deseja ver isso acontecendo novamente.
É um jogo sobre fé, domínio religioso, esperança e maternidade em que as personagens femininas tem bastante destaque na história. 1.
The Roottrees are Dead Disponível para: PC Mini review: Ele saiu originalmente para a plataforam itch.io e o desenvolvedor não tinha interesse em publicá-lo de forma comercial por conta de usar arte gerada por IA para fazer as fotos dos personagens. Essa versão do jogo fez um certo burburinho porque ali já havia um jogo bom uma base bem solida e um mistério bem envolvente.
Corta para 2025 e temos o lançamento comercial do jogo, portado por outro desenvolvedor e agora com arte criada por humanos, além de uma trilha sonora que combina MUITO com o seu trabalho de detetive.
Explicando o jogo de forma simples, os atuais herdeiros da família Roottree morreram em um acidente de avião e cabe a você organizar a árvore genealógica da família para saber quem são os parentes e descobrir um certo mistério.
O jogo lembra muito Her Story, no sentido de que é um jogo que simula a interface de um computador, e você faz a busca por termos e nomes na web, para ir descobrindo as conexões familiares dessa família.
Nessa versão comercial ainda é liberado um mistério extra que ocorre certo tempo depois da campanha original. Após esses eventos algumas pessoas apareceram falando que também são da família, tendo nascido de relacionamentos extramaritais. Então cabe novamente a nós descobrirmos sobre quem é ou não um Roottree. 1.
Citizen Sleeper 2: Starward Vector Disponível para: PC, Nintendo Switch, PS5 e Xbox Series X|S Mini review: Eu conheci o estúdio Jump Over the Age lá em 2020 com o lançamento do In Other Waters, também um jogo com bastante foco na narrativa em que sua personagem está em um planeta alienígena buscando respostas sobre uma uma missão científica que esteve ali. Pule alguns anos e temos o anúncio de Citizen Sleeper 2, a sequência desse RPG narrativo que já havia me conquistado.
Comparado com o primeiro jogo, Citizen Sleeper 2 tem uma vibe meio diferente, se o sentimento de solidão e desconfiança do outro eram algo constante aqui já temos o contrário por conta de você já ter ao seu lado parceiro que está te ajudando com o seu objetivo, e além dele há outros personagens que vão te ajudar nas diversas missões que há no jogo.
Uma outra grande diferença do primeiro jogo é que nesse você viaja por parte desse sistema estelar, ao invés de ser contido apenas em uma estação espacial. A necessidade de sobrevivência ainda há na sequência, então você ainda precisará arranjar uma forma de conseguir dinheiro e materiais para poder garantir o bem estar da tripulação, mas apesar disso chega em certo ponto que isso para de ser algo com o que se preocupar.
A trilha sonora é bem simples, mas serve para ajudar a ficar imerso nesse mundo. 1.
Pipistrello and the Cursed Yoyo Disponível para: PC, Nintendo Switch, PS5, e Xbox Series X|S Mini review: Temos aqui um joguinho brasileiro! Pipistrello é claramente influenciado pelos Zeldas 2D, jogos de Game Boy Advanced e com habilidades de travessia bem divertidas de serem utilizadas. E a movimentação foi um dos pontos mais positivos para mim em Pipistrello, é muito satisfatório usar seu ioiô para sair navegando pela cidade de São Paulo fictícia do jogo e seus distritos.
Já tocando no tema da ambientação, todas as áreas são bem únicas e tem elementos que você consegue diferenciá-las, além de trazer diferentes desafios e habilidades que vão liberando novas formas de atravessar os cenários.
Os personagens são bem charmosos e a trilha sonora é marcante, inclusive uma das músicas foi composta pela Yoko Shimomura bem conhecida pelas suas composições para a CAPCOM e a Square Enix. 1.
Promise Mascot Agency Disponível para: PC, Nintendo Switch, PS5 e Xbox Series X|S Mini review: Alguma vez você já parou para se perguntar "e se tivesse um jogo apenas focado nos minigames e side stories absurdas que encontramos na série de jogos Yakuza/Like a Dragon?" Sinceramente não sei se alguém já se perguntou isso antes, mas o estúdio Kaizen Game Works respondeu esse questionamento fictício com Promise Mascot Agency.
O personagem principal é um yakuza que assumiu a responsabilidade por uma negociação falhada envolvendo o seu clã e como punição ele é enviado para uma cidade no meio do nada com o objetivo de gerenciar uma agência de mascotes. Até esse ponto, soa como um dos minigames já mencionados da série Yakuza, mas e se eu te dissesse que a cidade tem uma maldição que resulta na morte de qualquer yakuza que fique por lá, e que os mascotes não são pessoas fantasiadas, mas seres reais, e que você se locomove dirigindo um típico caminhãozinho japonês? Isso é Promise Mascot Agency.
O jogo é repleto de personagens memoráveis, de momentos absurdos e divertidos, além de chegar a ser bem relaxante quando eu desejava apenas dirigir pela cidade. O único ponto que eu diria que deixou a desejar foi a trilha sonora, visto que a trilha sonora do jogo anterior desenvolvido pelo estúdio foi simplesmente fenomenal. 1.
Blue Prince Disponível para: PC, PS5 e Xbox Series X|S Mini review: Não sou um grande jogador de jogos de puzzle, gosto deles e tudo mais, mas não é um gênero que eu tenha lá grande experiência, o que é engraçado considerando o número 2 da minha lista.
Mas o que é Blue Prince? Inicialmente o jogo te pega porque você quer chegar na 46ª sala da mansão que você herdou desse seu tio, mas você tem uma quantidade específica de passos que você pode dar por dia, e as salas aparecem de forma aleatória, então cada vez que se começa uma dia a mansão se inicia do zero.
O jogo possui diversos puzzles que vão aumentando de dificuldade conforme se avança pelo jogo e se percebe que alguns deles não são contidos apenas na sala em que você está, mas se estendem por outras salas.
Blue Prince acaba sendo um jogo que tem diversas camadas para serem descobertas, mas que não é necessário concluir todas elas para sair satisfeito. 1.
Ender Magnolia: Bloom in the Mist Disponível para: PC, Xbox One, Xbox Series X|S, PS4, PS5, Nintendo Switch Mini review: Temos aqui um metroidvania com uma gimmick bem interessante, o personagem que você controla não ataca diretamente os inimigos, você se utiliza de homúnculos para realizar os ataques, e as habilidades típicas de metroidvanias.
Tal qual o seu antecessor, temos um cenário pós apocalíptico, ainda com alguma civilização, mas que é permeado por um clima de melancolia, clima esse que é bem pontuado pela trilha sonora tocada no piano.
Particularmente eu acho a arte do jogo bem bonita, e durante todo o meu tempo jogando foi algo que me chamou bastante a atenção de forma positiva durante o jogo. 1.
Powerwash Simulator 2 Disponível para: PC, PS5, Xbox Series X|S e Nintendo Switch 2 Mini review: Eu havia jogado o primeiro jogo há algum tempo, e nem estava sabendo que havia uma sequência para sair até ouvir sobre ela em um podcast, não resisti e simplesmente comprei e já comecei a jogar.
Não tem como explicar o quão relaxante esse tipo de jogo é para mim, não importa se o que estou limpando é apenas um carro pequeno ou uma atração de um parque de diversões, eu sentava na minha cadeira e já começava a pensar de qual forma eu iria iniciar meus trabalhos de limpeza, se era limpando primeiro o chão ou alguma outra parte.
Ouvir o barulhinho de quando algo era completamente limpo é extremamente satisfatória, e bem que poderia ser assim na vida real. Já pensou terminar de lavar uma louça ou o banheiro e toca um som para mostrar que você limpou tudo?
Apesar de ser um jogo sobre limpeza, tem toda uma história no jogo que ocorrer após certo tempo do final do primeiro jogo. Os diálogos (se é que podem ser chamados assim já que são mensagens de texto que você recebe enquanto faz as limpezas) são bem divertidos assim como as justificativas esdruxulas para explicar como que as coisas ficaram sujas de tal forma.
Terminei esse jogo querendo comprar uma lavadora de alta pressão, e tive que controlar o desejo para não comprometer as finanças. 1.
BALL x PIT Disponível para: PC, Xbox Series X|S, PS5, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2 Mini Review: E se Arkanoid tivesse um filho bastardo com Vampire Survivors? Tenho quase certeza que seria algo como BALL x PIT.
O jogo consiste de controlar um personagem que vai atirar as bolinhas para destruir os inimigos que vão aparecendo na tela enquanto você avança até derrotar os chefes. É uma premissa simples, mas que me deixou bem viciado durante as boas horas que usei para jogá-lo.
Ao final de cada fase, tendo sido concluída com sucesso ou não, há uma pequena camada de gerenciamento de cidade, em que você vai coletar recursos e construir novas construções para liberar bônus e novos personagens, e assim como que no core principal no jogo toda essa parte também é jogada como se fosse Arkanoid, bastando mirar os personagens e "atirar" eles para que coletem os recursos e finalizem as construções.
Os personagens são bem diversificados e cada um trás alguma coisa diferente na gameplay isso fez com que eu sempre ficasse empolgado para liberar algum personagem novo e ver o que seria de diferente e como eu iria abordar as fases e inimigos com eles, já que não necessariamente a mesma estratégia se enquadraria.