
A Pesquisa TIC Provedores 2024 destaca o tema da proteção de dados na rotina das empresas de internet no Brasil, mas mostra que a estruturação interna para lidar com esse desafio avança de forma desigual.
Segundo o levantamento, 42% dos provedores afirmaram possuir uma área específica ou ao menos uma pessoa dedicada à proteção de dados pessoais em 2024, percentual praticamente estável em relação a 2022, quando era de 40%. Mas enquanto 85% das grandes provedoras contam com esse tipo de estrutura, o índice cai para 37% entre as microempresas e 42% entre as pequenas.
A desigualdade também aparece na formalização do tema dentro das empresas. A ma…

A Pesquisa TIC Provedores 2024 destaca o tema da proteção de dados na rotina das empresas de internet no Brasil, mas mostra que a estruturação interna para lidar com esse desafio avança de forma desigual.
Segundo o levantamento, 42% dos provedores afirmaram possuir uma área específica ou ao menos uma pessoa dedicada à proteção de dados pessoais em 2024, percentual praticamente estável em relação a 2022, quando era de 40%. Mas enquanto 85% das grandes provedoras contam com esse tipo de estrutura, o índice cai para 37% entre as microempresas e 42% entre as pequenas.
A desigualdade também aparece na formalização do tema dentro das empresas. A maioria dos provedores declara realizar reuniões específicas para tratar da proteção de dados, mas a prática é mais disseminada entre médias e grandes.

Em 2024, 86% das empresas de médio porte afirmaram promover esse tipo de discussão interna, percentual que também chega a 86% entre as grandes. Mas em sentido inverso. Entre micro, pequenas e médias, a prática caiu na comparação com 2022.
Quando existe uma área ou responsável definido, a pesquisa mostra que a proteção de dados segue fortemente concentrada nas equipes de Tecnologia da Informação. Em 2024, cerca de 78% dos provedores com estrutura dedicada indicaram a área de TI como responsável pelo tema, proporção semelhante à observada em 2022.
Enquanto isso, a mesma pesquisa aponta que 30% das empresas relataram ter sofrido ataques de negação de serviço (DDoS), bem acima dos 23% registrados em 2022. O aumento foi especialmente expressivo no Nordeste, onde a proporção de provedores que declararam ataques quase dobrou, passando de 14% para 25% no período analisado.

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